quarta-feira, 20 de maio de 2015

Ser o "Capitão Feio" ao invés de educar e conscientizar

Os quadrinhos de Maurício de Souza sempre me encantaram, quando era professora no primário, sempre fiz questão de apresentar uma aula do Cascão e uma do Capitão Feio, muitos não vêem diferenças entre os dois sujinhos, mas um é ruim apenas consigo, porque não toma banho e não é limpo, o outro é um vilão que não entende de ecologia, ecossistema, ou sustentabilidade.

Criar uma educação solidária, despertar empatia, lembrar sempre que vivemos em sociedade não são tarefas fáceis, leva tempo convencer pessoas do seu papel individual para práticas ambientais sustentáveis e limpas, leva tempo fazer a pessoa entender que fazendo mal pro ambiente ela faz mal para si mesma e para os que estão ao seu redor, inclusive os que ela ama.

Aqui tenho vizinhos que ajudam e cooperam e que são solidários, mas tenho também, acreditem ou não, os que se incomodam de ver o espaço limpo e organizado. Eu limpo durante o dia e à noite eles jogam seu lixo se novo.

O triste é perceber que não receberam a mínima educação a respeito de ecologia ou educação moral e cívica, e isso parte de várias influências, a primeira em casa, claro.

Jogar papel pela janela do carro, pela janela do apartamento, descartar lixo sem recipientes adequados, em lugares públicos, além de ser anti-higiênico, além de demostrar completa falta de educação, faz mal ao meio ambiente e às pessoas que habitam, comungam ou visitam esse meio.

Tenho pena de crianças que são educadas por esse tipo de pais, que não conscientizam, mesmo tendo meios, tendo exemplos, oportunidades para fazê-lo, prefere ser espírito de porco e dar o exemplo do "capitão feio", que feio!











(lixo recolhido hoje de manhã, isso porque ontem limpamos todo o espaço)

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